segunda-feira, 29 de agosto de 2016

CUP CAKE DA POLEGARZINHA

Depois de um bom tempo sumida, eis que estou aqui novamente, é falta de tempo mesmo gente, mas vou me esforçar para postar pelo menos uma receita por mês tá.
E dessa vez a receita é Cup Cake da Polegarzinha.


VAMOS A HISTÓRIA, É UM POUCO LONGA TÁ.

A POLERGARZINHA

Era uma vez uma mulher que desejava muito ter um filho, mas não sabendo como fazer para o conseguir, foi ter com o génio da floresta e disse-lhe:
— Queria ter um filho; diz-me o que devo fazer. 
— Não é difícil — respondeu o gênio. — Toma este grão de cevada, mas não é um grão de cevada como a que nasce nos campos ou a que se dá às galinhas. Mete-a num vaso de flores, e verás.
— Obrigada — disse a mulher. Depois, voltou para casa e semeou o grão de cevada.
Daí a poucos dias, viu sair da terra uma enorme flor, parecida com uma tulipa, mas ainda em botão.
— Que linda flor! — disse a mulher, beijando as pétalas vermelhas e amarelas. E, no mesmo instante, a flor abriu-se, fazendo muito barulho. Via-se agora que era realmente uma tulipa; mas no interior vermelho e branco estava sentada uma menina muito linda, da altura de um dedo polegar. Por isso, deram-lhe o nome de Polegarzinha.

Meteram-na dentro de um berço feito de uma casca de noz envernizada, com um colchão de folhas de violeta, e o cobertor era uma pétala de rosa. Durante a noite, a menina dormiu naquele berço, mas, no dia seguinte, já estava a brincar em cima da mesa onde a mulher punha um prato cheio de água com uma grinalda de flores à volta. Dentro do prato, boiava uma folha de tulipa onde a menina podia sentar-se e navegar de um lado ao outro, servindo-se, como remos, de duas crinas de cavalo branco.
Ficava encantadora assim, e depois, sabia cantar tão bem, que nunca se ouvira uma voz igual.
Certa noite, enquanto dormia, um horrível sapo entrou no quarto por um vidro partido e saltou para cima da mesa onde a Polegarzinha estava deitada no berço, coberta com a pétala de rosa.
— Que linda menina para o meu filho! — disse o sapo. Pegou na casca de noz, e, saltando pelo mesmo vidro partido, levou a menina para o jardim.
Havia ali um grande rio, que estava ligado por um braço de água a um pântano. E era nesse pântano que vivia o sapo com o filho. Sujo e viscoso, o filho era tal e qual o pai.
— Coac! Coac! Crrr-crr-crr! — coaxou ele, ao ver a linda menina dentro da casca de noz.
— Não fales tão alto, para não a acordares — disse o velho sapo. — Podia escapar-nos, porque é mais leve do que uma pena de cisne. Vamos pô-la sobre uma folha de nenúfar, mesmo no meio do rio. Assim, ficará numa verdadeira ilha, e já não poderá fugir. Entretanto, preparamos no fundo do pântano o quarto para as vossas núpcias.
Depois, o sapo saltou para dentro da água, escolheu uma enorme folha de nenúfar que estava presa ao fundo pelo pé, e pôs-lhe em cima a casca de noz onde dormia Polegarzinha.
Quando, no outro dia de manhã, a pobre menina abriu os olhos, viu onde estava e começou a chorar amargamente, porque se encontrava rodeada de água por todos os lados, e não podia voltar para terra.
O velho sapo, depois de ter enfeitado, com juncos e flores amarelas, o quarto nupcial no fundo do pântano, nadou, mais o filho, em direcção à folha onde estava Polegarzinha, para levar o berço de casca de noz para o quarto. Fez uma delicada vénia dentro de água em frente da menina e disse:
— Apresento-te o meu filho e teu futuro esposo. Preparei para vocês um quarto magnífico no fundo do pântano.
— Coac! Coac! Crrr-crr-crr! — acrescentou o filho.
Em seguida, pegaram no berço e afastaram-se, enquanto Polegarzinha ficava só, em cima da folha verde, chorando muito ao pensar naquele sapo tão feio, e no casamento horrível que a esperava.
Mas os peixes tinham ouvido o que dissera o sapo, e ficaram cheios de vontade de conhecer a menina. E assim que a viram, acharam-na logo mal empregada para casar com um sapo tão feio. Não podia ser! Então, juntaram-se em volta do pé que segurava a folha, cortaram-no com os dentes, e a folha soltou-se e levou a menina pelo rio abaixo, tão longe que os sapos não conseguiram apanhá-la.
Polegarzinha foi passando por diferentes sítios, e as aves dos bosques cantavam ao vê-la: “Que linda menina!” A folha continuava a boiar para longe, cada vez mais para longe. Era uma verdadeira viagem de recreio.
No caminho, uma enorme borboleta branca começou a bater as asas em volta dela e acabou por pousar na folha, cheia de espanto pela beleza da menina. Polegarzinha estava toda contente por ter escapado ao horrível sapo, e apreciava todas as maravilhas da natureza em seu redor, e a transparência da água, que o Sol fazia brilhar como prata. Tirou a fita que trazia à cintura, amarrou uma ponta à borboleta, a outra à folha, e avançou ainda mais depressa.
De repente, apareceu um grande besouro, e, ao vê-la, pegou nela com as patas e levou-a para cima de uma árvore.
Calcule-se o susto da pobre Polegarzinha quando o besouro a levou para cima da árvore! Este sentou-a na folha maior da árvore, ofereceu-lhe suco de flores, e, apesar de a menina não se parecer com um besouro, fez muitos elogios à sua beleza.
Daí a pouco, todos os outros besouros que viviam na mesma árvore vieram visitá-la. As meninas besouras, quando a viram, começaram a mexer muito as antenas e disseram:
— É aleijada! Só tem duas pernas.
— E não tem antenas — disse uma delas. — É tão magra, que parece um homem. Que horror!
Todavia, Polegarzinha era encantadora. Mas, apesar do besouro que a tinha raptado a achar linda, ao ouvir os outros, acabou por a considerar feia e não quis saber mais dela. Por isso, fizeram-na descer da árvore e deitaram-na em cima de um malmequer, deixando-a em liberdade.
A menina começou a chorar por os besouros a terem achado feia, mas as lágrimas tornavam-na mais linda do que nunca.
Polegarzinha passou assim o Verão sozinha no interior da floresta. Fez uma cama com palhas e pendurou-a num ramo de árvore, ao abrigo da chuva. Alimentava-se do suco das flores e bebia o orvalho que escorria das folhas ao amanhecer.
Passou-se assim o Verão e o Outono; mas chegou o Inverno, um Inverno duro e rigoroso. Todas as aves que a tinham distraído com o seu canto desapareceram, as árvores ficaram nuas, as flores murcharam, e o ramo onde colocara a cama feita de palhas já não lhe oferecia abrigo.
A pobre menina sentia cada vez mais frio, porque as roupas que usava estavam em farrapos. Depressa chegou a neve, e cada floco que caía em cima dela gelava-a como se fosse um nevão. Ainda que se envolvesse com folhas secas, não conseguia aquecer. Quase morria de frio. Perto da floresta havia um grande campo de trigo, mas só restavam as hastes saindo da terra gelada. E foi para a menina como se caminhasse novamente pelo meio de uma floresta.

A tremer de frio, chegou à toca de um rato do campo. Entrava-se por um pequeno buraco, escondido entre as palhas. O rato estava bem instalado, tinha a despensa cheia de grãos, uma linda cozinha e uma sala de jantar. Polegarzinha apresentou-se à porta e pediu um grão de trigo, porque ainda não comera nada naquele dia.
— Pobre menina! — disse o velho rato do campo, que, no fundo, tinha bom coração. — Vem comer comigo lá dentro. Está muito quentinho.
Depois, simpatizou com Polegarzinha, e acrescentou:
— Deixo-te passar cá o Inverno, mas com a condição de teres o meu quarto sempre limpo e de me contares histórias bonitas. Eu adoro histórias.
A menina aceitou a proposta, e não se arrependeu.
— Vamos ter uma visita — disse um dia o velho rato. — O meu vizinho costuma visitar-me uma vez por semana. Ele ainda vive melhor do que eu: tem grandes salões e usa uma peliça de veludo. Se ele quisesse casar contigo, serias muito feliz, porque ele não vê nada, e assim podias fazer tudo o que te apetecesse. Conta-lhe as histórias mais bonitas que souberes.
Mas a Polegarzinha não estava interessada em casar com o vizinho, porque ele era uma toupeira. Coberta com a sua peliça de veludo negro, a toupeira não tardou a aparecer. Falou da sua riqueza e instrução, mas disse mal das flores e do Sol, porque nunca os tinha visto. Polegarzinha cantou-lhe várias canções, entre elas: Fui ao jardim Celeste e Rosa branca ao peito. A toupeira, encantada com a sua linda voz, quis logo combinar a data do casamento, mas a menina, que era uma pessoa de juízo, não respondeu que sim nem que não.
Para ser agradável aos vizinhos, a toupeira convidou-os para passearem, sempre que quisessem, no grande túnel que acabava de abrir entre duas das suas moradias, mas disse-lhes que não se assustassem com um pássaro morto que ali fora enterrado no princípio do Inverno.
A primeira vez que os vizinhos aceitaram o amável convite, a toupeira caminhou à sua frente por um corredor escuro e comprido, levando na boca um pedaço de madeira velha que espalhava reflexos fosforescentes, para os alumiar. Quando chegou ao sítio onde jazia o pássaro morto, arrancou com o focinho um bocado de terra do tecto da galeria, abrindo assim um buraco por onde entrou a luz. No meio do corredor estava estendido o corpo de uma andorinha, morta certamente de fome, com as asas unidas ao corpo, e a cabeça e os pés escondidos entre as penas. Este espectáculo impressionou muito Polegarzinha; ela gostava dos passarinhos, que durante todo o Verão a tinham alegrado com os seus cantos! Mas a toupeira empurrou a andorinha com as patas e disse:
— Esta já não canta mais! Que infelicidade ter-se nascido pássaro! Graças a Deus que os meus filhos estão livres de semelhante destino. Estas criaturas só passam o Verão a cantar, e durante o Inverno morrem de fome.
— Diz muito bem! — respondeu o velho rato. — Com cantigas ninguém se governa e acaba na miséria, e ainda há quem se gabe de saber cantar.
Polegarzinha não disse nada, mas assim que os outros dois voltaram as costas, inclinou- se sobre a ave, e, afastando as penas que lhe escondiam a cabeça, beijou-lhe as pálpebras fechadas.
— Talvez esta andorinha seja a mesma que cantou para mim o Verão passado; pobre andorinha, como eu tenho pena de ti!
A toupeira, depois de tapar o buraco, acompanhou as visitas a casa. Sem poder dormir toda a noite, Polegarzinha levantou-se e entrançou uma linda esteira de feno, levou-a para o túnel e estendeu-a sobre o passarinho morto. Depois, colocou-lhe debaixo da cabeça um bocado de algodão que encontrara na toca do rato, como se tivesse receio que a humidade fizesse mal àquele corpo morto.
— Adeus, andorinha, adeus para sempre! — disse ela.— Obrigada pelo teu canto, que me alegrava durante o Verão, quando eu podia admirar o verde do bosque e aquecer-me ao sol.
Dizendo estas palavras, encostou a cabeça ao peito da andorinha, mas levantou-se imediatamente, muito assustada. Tinha ouvido um leve bater: era o coração da ave, que não estava morta, mas apenas entorpecida, e que, com o calor, tornava a viver.
No Outono, as andorinhas voltam para os países quentes e, se alguma se atrasa no caminho, cai como morta e é coberta pela neve. Polegarzinha tremia ainda de medo; comparada com ela, que não tinha mais do que uma polegada de altura, a andorinha parecia um gigante. Mas encheu-se de coragem, apertou bem o algodão em volta da ave, foi buscar uma folha de hortelã, que lhe servia de manta, e pôs-lha por cima.
Na noite seguinte, quando se dirigiu de novo para junto da doente, encontrou-a viva, mas com tão poucas forças que mal abriu os olhos um instante para ver a menina, que levava, para se alumiar, apenas um bocado de madeira fosforescente.
— Obrigada, linda menina — disse a ave, com voz fraca. — Deste-me um pouco de calor. Em breve terei novamente forças para voar ao sol.
— Ainda faz muito frio lá fora — respondeu Polegarzinha. — A terra está gelada. Deixa-te ficar na cama. Eu tomo conta de ti.
Em seguida, trouxe-lhe água numa pétala de flor. A avezinha bebeu e contou-lhe como rasgara uma asa num arbusto cheio de espinhos, e não pudera seguir as companheiras até aos países quentes. Acabara por cair, e daí para diante não se lembrava de mais nada.
Durante todo o Inverno, às escondidas da toupeira e do rato, a menina tratou da andorinha com o maior cuidado. Quando chegou a Primavera, e o Sol começou a aquecer a terra, a ave disse adeus a Polegarzinha, que tornou a abrir o buraco feito pela toupeira no tecto. A andorinha pediu à menina que a acompanhasse até à floresta, montada nas suas costas. Mas Polegarzinha sabia que a sua partida causaria desgosto ao velho rato do campo.
— Não posso — disse ela.
— Então, adeus, adeus, linda menina! — respondeu a andorinha, voando ao sol. Polegarzinha viu-a partir, com lágrimas nos olhos; já gostava tanto daquela andorinha!
— Cuí-cuí ! — trinou ainda uma vez a andorinha, que depois desapareceu nos ares.
O desgosto de Polegarzinha foi ainda maior porque nunca mais pôde sair para a floresta e aquecer-se ao sol. O trigo crescia por cima da casa do rato do campo, e era para a menina, que tinha uma polegada de altura, uma verdadeira floresta.
— Este Verão vais fazer o teu enxoval — disse-lhe o rato, porque a toupeira da peliça negra tinha pedido a mão de Polegarzinha.
— Para casares com a toupeira, tens de estar bem fornecida de vestidos e roupas.
A menina foi obrigada a pegar na roca, e além disso o rato do campo contratou quatro aranhas que fiavam todo o dia sem descanso. À tarde, a toupeira visitava-os e falava-lhes do problema do Verão, que torna a terra abrasadora e insuportável. Por isso, o casamento só se faria no fim da estação. Entretanto, Polegarzinha ia todos os dias à porta, ao nascer e ao pôr do Sol, e olhava, através das espigas agitadas pelo vento, o azul do céu, admirando a natureza e pensando na sua querida andorinha; mas a andorinha estava longe, e talvez nunca mais voltasse.
Chegou o Outono, e Polegarzinha acabara o seu enxoval.
— Daqui a quatro semanas é o casamento! — disse-lhe o rato. E a pobre menina chorou, porque não queria casar com a toupeira.
— Que parvoíce! — exclamou o rato. — Não sejas teimosa, se não dou-te uma dentada. Devias ficar muito contente por casar com um animal que tem uma peliça que faria a inveja do próprio rei. Devias agradecer a Deus por ires ter uma cozinha e uma adega tão bem fornecidas.
E chegou o dia da boda.
A toupeira apresentou-se para levar Polegarzinha para debaixo da terra, onde ela não tornaria a ver o Sol, porque o marido não podia suportar a luz. Em casa do rato do campo, ao menos a menina podia ir até à porta.
— Adeus, amigo Sol! — disse ela, muito aflita, levantando os braços. — Adeus para sempre! Estou condenada a viver, daqui em diante, num buraco triste onde nunca mais sentirei o teu calor.
Depois, deu alguns passos para fora de casa, porque já tinham ceifado o trigo, e só restava o colmo.
— Adeus, adeus! — disse ela, abraçando uma florinha vermelha. — Se por acaso vires a andorinha, dá-lhe saudades da minha parte.
— Cuí-cuí ! — ouviu ela gritar no mesmo instante.
Levantou a cabeça e viu que era a andorinha que ia a passar. A ave sentiu a maior alegria ao ver Polegarzinha; desceu rapidamente, repetindo o seu alegre cuí-cuí, e veio pousar junto da sua benfeitora. A menina contou-lhe que queriam obrigá-la a casar com a toupeira, que vivia debaixo da terra, onde nunca entrava o Sol. Enquanto dizia isto, chorava lágrimas em fio.
— Está a chegar o Inverno — disse a andorinha. — Volto para os países quentes; queres vir comigo? Sobes para as minhas costas e amarras-te bem pela cintura. Fugiremos para bem longe dessa toupeira e da escuridão da casa dela, para lá das montanhas, onde o Sol ainda é mais brilhante do que aqui, onde o Verão e as flores são eternos. Vem comigo, linda amiga, tu, que me salvaste a vida, quando eu estava enterrada naquele túnel sombrio, meio morta de frio.
— Sim, vou contigo! — disse Polegarzinha. E sentou-se nas costas da ave e amarrou o cinto a uma das penas mais fortes da andorinha. Depois, foi levada por sobre a floresta e o mar, e as altas montanhas cobertas de neve.
Polegarzinha sentiu frio; mas aconchegou-se debaixo das penas quentes da ave, espreitando só com a cabeça para admirar as belezas que deslizavam lá em baixo.
Foi assim que chegaram aos países quentes, onde as vinhas, com os seus cachos vermelhos e amarelos, crescem por toda a parte, onde se vêem extensos pomares de limoeiros e laranjeiras, onde mil plantas maravilhosas exalam os seus perfumes. Ao longo das estradas, as crianças corriam atrás de borboletas multicores.
Um pouco mais adiante, a andorinha parou junto de um lago azul onde se espelhava um antigo castelo de mármore, rodeado de colunas cheias de parreiras. No alto havia uma quantidade de ninhos.
Um destes ninhos pertencia à andorinha que levava a menina.
— Aqui tens a minha casa — disse a ave. — Mas não é conveniente que fiques a morar comigo. Além disso, não estou preparada para te receber. Escolhe tu mesma uma flor que te agrade. Levo-te até lá, e farei os possíveis para que passes um tempo agradável.
— Que bom! — respondeu Polegarzinha, batendo palmas.
Enormes flores brancas, lindíssimas, cresciam por entre os restos de uma coluna caída, e foi numa dessas flores que a andorinha deixou ficar a menina.
Polegarzinha estava radiante com toda a beleza que a rodeava naquele lugar encantador.
Mas, qual não foi o seu espanto, quando, sentado no meio da flor, viu um homem vestido de branco e transparente como o vidro, que não tinha mais do que uma polegada de altura. O homenzinho usava uma coroa na cabeça, e das costas saíam-lhe duas asas brilhantes.
Era o génio da flor; cada flor servia de palácio a um homem e a uma mulher muito pequeninos. E aquele era o rei de todos os outros.
— Como ele é bonito! — disse Polegarzinha à sua amiga.
Ao ver a ave, que lhe pareceu enorme, o principezinho primeiro assustou-se, mas encheu- se de coragem ao ver Polegarzinha, que achou a menina mais linda do mundo. Pôs-lhe na cabeça a sua coroa de ouro, perguntou-lhe como se chamava, e se ela queria casar-se com ele. Que marido, em comparação com o sapo e com a toupeira da peliça negra! Aceitando-o, tornava-se a rainha das flores!
Por isso, aceitou-o, e daí a pouco recebia a visita de uma multidão de senhores e damas que saíam de todas as flores para lhe oferecerem presentes. Mas o que lhe deu maior prazer foi um par de asas transparentes que tinham pertencido a uma grande mosca verde. Puseram-lhas nas costas e, assim, Polegarzinha pôde voar de flor em flor.
Entretanto, a andorinha, no alto da latada, trinava as suas mais lindas canções; mas sentia no fundo do coração uma enorme pena por ser obrigada a separar-se da sua benfeitora.
— Nunca mais te chamarás Polegarzinha — disse-lhe o génio da flor. — Esse nome é muito feio, e tu és bonita, tão bonita como deve ser a rainha das flores. A partir de hoje, passarás a chamar-te Maia.
— Adeus, adeus! — disse a andorinha, voando em direcção à Dinamarca.
E quando lá chegou, foi direita ao ninho que deixara no beiral da janela onde o autor destes contos esperava o seu regresso.
— Cuí-cuí! — trinou ela.
E foi assim que eu fiquei a saber esta história.
Agora sim vamos à receita:

O Cupcake da Polegarzinha

 Uma menina bem pequenininha requer umbolo também pequenino. Então, nada poderia ser melhor que um cupcake para comemorar o encontro de Polegarzinha com o príncipe!

Cupcake, o bolinho colorido das fadinhas.

INGREDIENTES:

2 colheres de sopa de leite;
3 ovos;
1 xícara de chá de açucar cristal;
1 xícara de chá de farinha com fermento ( já vem misturada) ;
75 g de manteiga sem sal

PARA A COBERTURA:

75 g de cream cheese;
50 g de açúcar confeiteiro

E mais:
um punhado de uvas- passas, damascos e nozes picados, um saquinho de confeitos coloridos de chocolate e o que mais sua imaginação desejar para a decoração!

COMO FAZER OS BOLINHOS:

Préaqueça o forno a 180 C°. 
Com um batedor bata bem os ovos, o açúcar e o leite, até a mistura ficar homogênea.
adicione a farinha aos poucos.
Por último, coloque a manteiga que deve estar derretida ( antes de misturá-la, você pode derretê-la no micro-ondas por 30 segundos).
Unte as forminhas daquelas para quindins arredondadas com manteiga e preencha com a massa.
Leve ao forno por aproximadamente 20 minutos ou até ficarem dourados.
Desligue e deixe esfriar um pouco para desenformar.


A COBERTURA:

Misture o cream cheese com o açucar de confeiteiro até ficar uma massa homogênea.
com uma espátula, espalhe a massa por cima de cada um dos bolinhos. Agora é só usar a imaginação para decorá-los.
Arrume tudo bem bonito sobre uma travessa e sirva.

Então é isso amores, a próxima receita será de um livro de adulto, bjocas.